Brazsil,
Filho de pais portugueses
E de um padrasto africano
És tão grande, porém tão pequeno
Quando os gringos me perguntam,
Não sei explicar de onde eu venho
Não sei o que é ser brasileiro
Nem sei se sou brasileiro
O que sei é que és confuso
Grande demais para colocar em palavras
Pequeno demais para ser levado a sério
Já foste um dia a esperança do sul global
Hoje não passas de uma chacota internacional
Sérgio Buarque de Holanda continua certo
E continuará por muitos séculos,
Pois Gabriel García Márquez e Hegel nos ensinaram
Que o tempo passa, mas seus vicios não mudam
Pois só se muda quando não há escapatória
E tu, Brasil, sempre terás uma promissora alternativa politica:
A viela da mediocridade travestida de humor e esperança
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